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    Vktör Äijö é um multi-artista, que tem como foco a experimentação e interseccionalidade das linguagens das artes visuais, música e ecologia.
    Nascido em Lins, mudou se para São Paulo para estudar Linguística na Universidade de São Paulo (USP) e, posteriormente, cursou Cenografia e Figurino na SP Escola de Teatro. Entre
    os seus trabalhos nas artes visuais estão as ilustrações do livro infanto-juvenil As Sete Vidas de uma História de Débora Brenga (2010), lançado com apoio da Lei de Incentivo à Cultura da prefeitura de Sorocaba, também a ilustração do álbum Cume do Tempo do poeta harpista Vinícius Medrado. Teve participações brilhantes como figurinista-aderecista na peça dirigidas por Maria Alice Vergueiro, 3 X ROVERI, nas comemorações dos 25 anos do grupo Os Satyros (2014), como figurinista e integrante do Bloco Ilu Oba de Min (2012-2014), e como cenógrafo e cenotécnico no espetáculo Expresso K (2013), com direção de Bia Szvat, contemplado pelo edital de Intercâmbio de Atividades Artísticas da Pró Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo. Concebeu e executou várias ambientações temáticas nas unidades do SESC de São Paulo e região: POPARÁ – carnaval paraense do Sesc Ipiranga (2015), Infância – o Ninho da Imaginação, dentro na semana mundial do brincar do Sesc São Caetano (2016), e Àáfin do Bonfim – O Palácio dos Orixás, no evento O que é que a Bahia tem? no Sesc Osasco (2018). Participou também como cenotécnico em gravações da série Black Mirror, com direção cenográfica de Vera Hamburger, Conspirações Filmes (2018).
    Em 2015, obteve o reconhecimento da Quadrienal de Cenografia de Praga – República Tcheca, pela elaboração do projeto Homo Habitats – reflexões sobre o corpo habitat, exposto na mostra internacional como um dos representantes da produção cenográfica do Brasil.
    Vktor Äijo busca a permeabilidade entre as linguagens artísticas para propor um diálogo com a natureza e a ancestralidade humana, emaranhando-se à símbolos e mitologias, em um universo onírico, rico em texturas, padronagens, caracterizado principalmente pela ludícidade em cores vibrantes e personagens fantásticos.
    Em suas pesquisas músicais, busca nos diferentes timbres vocais e instrumentos de várias partes do mundo encontrar um ethos humano que possibilite ligar afetivamente o incosciente coletivo, através de memórias emocionais que brincam com sons, ruídos e diferentes línguas. Dessa forma, sua obra concebe a música como um elo de coletividade e de encontro, que supera o espaço e o tempo.
    Ainda em 2015, atuou como artista criador e preparador vocal no espetáculo Olubajé – Cantos do Corpo para o Senhor da Terra, da Cia Coité, contemplado pelo programa VAI na edicão do mesmo ano. Entre suas pesquisas etnomusicológicas estão as matrizes sonoras indígenas e africanas, também o universo da música folclórica japonesa e os cantos difônicos (throat singing). Performou como músico e pesquisador em diversos grupos musicais e teatrais tais como Grupo Populário (2007), Grupo Balaio de Espalhadores de Histórias (2009), e
    Folclor Colombia (2012). Atualmente, também leva suas músicas e instrumentos para brincar em escolas de educação infantil e sessões de musicoterapia com adultos e crianças.
    Äijo, em sua expressão, está profundamente interessado no diálogo desse mundo real, vivido no cotidiano hostil da cidade grande, com o universo mágico e misterioso, seja nas artes visuais, na performance musical ou teatral, observa a delicadeza e o encantamento de uma natureza que resiste no ambiente e na condição humana. Sendo um jardineiro ávido, tem nas plantas, insetos e pássaros parceria, refúgio e inspiração, que se desdobram em seu fazer poético, materializando-se através de oficinas de temáticas variadas e de objetos encantados que podem aproximar o público desses seres e – por que não? – da própria natureza humana.
    *Ethos (em grego antigo ἔθος: ‘hábito, costume, uso’; ἦθος ‘caráter, disposição, costume,
    hábito’) é o conjunto de traços e modos de comportamento que conformam o caráter ou a identidade de uma coletividade.